Considerando que o preconceito racial é um crime com várias nuances, podendo ir das atitudes mais sutis a atos de violência física, e pensando na complexidade do tema e na melhor forma de abordar o assunto, o redator da campanha, Talles Pontes, e o diretor de arte, Diego Lins, desenvolveram o conceito “racismo, um crime que se sente na pele”.
“O conceito proposto usa em parte a expressão popular “sentir na pele”, que é comumente empregada em ocasiões em que o indivíduo passou por alguma vivência. O uso dessa expressão se faz justo uma vez que é de fácil entendimento e concorda com o objetivo da campanha, que é despertar para a população as situações preconceituosas que acontecem com as pessoas devido a cor da sua pele”, explica Talles.
A ideia da campanha era usar inicialmente pessoas famosas que já passaram por situações de preconceito racial como forma de incentivar que outras vítimas também denunciem. Assim, o cantor e compositor paraibano Chico César se dispôs a colaborar e foi o primeiro a estampar a campanha.
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